O combate a qualquer tipo de violência realizada contra a mulher é urgente e para isso é preciso acabar com a cultura da violência!
Ao longo dos anos, muitas vezes a violência contra a mulher foi retratada na TV como um mero entretenimento, sem a consideração que as produções poderiam causar à sociedade um resultado negativo e agressivo. Um exemplo certeiro sobre isso é a cena do homem da caverna arrastando a mulher pelos cabelos após bater em sua cabeça com um tacape ou então quando a mulher deveria se vestir de forma provocante para conseguir alguma vantagem sobre o homem [subestimando as conquistas femininas obtidas a partir de capacidade, dedicação e inteligência].
Vale lembrar que a cultura da violência traz um destaque a discriminação de gênero, colocando o homem como superior à mulher, e é enraizada desde a infância. Vemos diversos casos de que o grito, os "tapinhas" e as privações são em prol de uma causa maior, o amor!
Quem nunca ouviu "fiz porque te amo", atire a primeira pedra.
Essas agressões [físicas, verbais e psicológicas] permeiam por toda a vida, muitas vezes resultando que a mulher - futuramente - possa entender a violência do parceiro como um sinal de amor, ou seja, desde a infância devemos banir todo tipo de submissão feminina à superioridade agressiva masculina.
cores de meninas x cores de meninos
brincadeiras de meninas x brincadeiras de meninos
"Se você não aprender a limpar a casa e cozinhar, nenhum homem vai te querer."
"Eu ajudo minha esposa a fazer comida, limpar a casa, cuidar das crianças, até roupa já lavei e passei para ajudar!"
O casamento é uma união, uma parceria! As obrigações domésticas e os cuidados com os filhos devem ser do casal e não apenas para uma das partes.
É urgente quebrar a cultura de discriminação de gênero, para que a violência contra a mulher seja vista, já na primeira infância, como inadmissível.
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