Ser mãe ....
Uma discusão de extrema necessidade para quebrar o pré conceito de que a mulher nasce com a obrigação maternal, e que por conta disso ela vai dar conta de tudo sozinha,
ou pior que é a única responsável por tudo que aconteça dentro do lar.
Pesquisas mostram que 25% das mulheres sofrem de depressão pós parto que pode ser provocada por diversos fatores, a falta do planejamento da grávidez, a falta de rede de apoio, as exigências e criticas de familiares de uma sociedade crítica e não solidaria.
O FATO É QUE SER MÃE NÃO É NADA FÁCIL !
A luta de hoje se aplica na desconstrução de padrões de representação social de que é preciso ser super mãe, (dar conta de tudo, sempre com perfeição sem se cansar ou reclamar por ajuda).
Segundo levantamento da Fundação Getulho Vargas o Brasil tem 11 milhões de mães solos, sendo que 72,4% não possuem nenhuma rede de apoio.
Para as mães solos ficam também a responsabilidade total financeira do lar, ou seja trabalhar, trazer o sustento para casa e realizar o trabalho invisivel.
O trabalho invisivel é aquele que a mulher tem após da jornada de trabalho em sua casa (não renumerado e muitas vezes desvalorizado).
Construir uma relação de valorização para as mães que ultrapasse a figura de genitora amorosa, para a pessoa que traz o sustento para a casa, que vive muitas vezes a dificil dupla jornada de serviço, é um passo muito importante para a valorização da mulher.
Lembrar que a mãe tem necessidades como todos membros da familia e adotar uma educação onde as tarefas domésticas e de acolhimento deve ser obrigação de todos os membros da familia é o caminho.
Bibliografia:
https://www.gov.br/mds/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/da-invisibilidade-a-luta-pela-valorizacao-da-atividade-de-cuidados acesso em 05.05.2024
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