QUANDO FALAMOS EM SAÚDE MENTAL, O PRECONCEITO CHEGA NA FRENTE!
Como profissional que atende crianças, mulheres e adolescente que sofrem por traumas relacionados a violências eu posso afirmar, os serviços de apoio são poucos.
Escuto relatos de meninas, adolescentes e mulheres que foram vítimas de violência sexual, domésticas e outras que acabam com sofrimentos emocionais enormes que as levam a se machucar se cortando, se queimando, se beliscando e infelizmente muitas vezes tentando o suicídio e o fato é que muitas contam que foram atendidas pelo grupo de apoio por um tempo e depois encaminhadas para continuar o tratamento em UBSs e ficam aguardando vagas ou não se sentem a vontade para frequentar grupos mistos .
Quando se trata de acompanhamento de crianças, adolescentes e mulheres que sofrem ou sofreram qualquer tipo de violência o profissional, o tipo de atendimento e até as pessoas que frequentam o tratamento faz toda a diferença.
O SUS diz :
A promoção da equidade é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça social. Orientado pelo respeito às necessidades, diversidades e especificidades de cada cidadão ou grupo social, o princípio da equidade inclui o reconhecimento de determinantes sociais, como as diferentes condições de vida, que envolvem habitação, trabalho, renda, acesso à educação, lazer, entre outros que impactam diretamente na saúde.
Art. 196 da Constituição Federal“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”.Esse conceito ampliado de saúde funda, então, um sistema de saúde baseado também no princípio da equidade.
Ou seja : O fato de diferentes pessoas terem passado pelas mesmas violências não faz com que todas sejam iguais, e por conta disso é urgente que o serviço possa oferecer o tratamento adequado e necessário para cada pessoa e a melhor forma de fazer isso é reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos tipos de atendimentos.
Então Mulher lute pelos seus direitos, não aceite menos do que você merece, fale com o profissional que presta o atendimento sobre suas necessidades e se por qualquer motivo ainda não for ouvida, use nossa página e denuncie!
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