top of page

Resultados da busca

125 itens encontrados para ""

  • Tudo que eu queria é que fosse mentira, um pesadelo

    Tenho 23 anos, estou terminando a faculdade, faço estágio em um lugar ótimo, tenho uma família maravilhosa, mas sempre achei que faltava algo...um grande amor...quem não quer viver um grande amor? Mas como sou tímida, e não bebo, e não tenho gosto por sair muito, acabei sozinha. Minhas amigas estão todas namorando, então nem se eu quisesse não tenho ninguém para sair comigo. Então a dois meses eu fui convidada para uma noite das mulheres, minhas amigas me chamaram para sair e eu fiquei muito, muito feliz mesmo. Fomos no cinema e depois para a praça de alimentação, e foi lá que eu vi aquele homem lindo pela primeira vez, de terno e gravata, um sorriso lindo, ele estava com amigos também e ficava me olhando. E sinceramente eu não conseguia tirar os olhos dele, logo minhas amigas também perceberam e o assunto da mesa era só ele e os conselhos para eu ser mais aberta, eu realmente queria conhecer aquele homem lindo, então ele levantou, passou por mim, piscou e caminhou para fora da praça de alimentação. Nós começamos a rir, eu me senti tão bem, fazia tanto tempo que ninguém me paquerava, eu tinha a impressão que ninguém me enxergava. Passado alguns minutos ele voltou, parou na minha frente e falou, " oi eu sou o Henrique e queria te dar meu contato, posso? " Eu fiquei morrendo de vergonha, mas amei e respondi na hora que sim. Ele deixou um papel na mesa , sorriu lindamente e disse " vou esperar um oi seu tá" Nossa foi uma mistura de sentimentos, parecia mentira, estava me sentindo tão bem kkk Fui para casa e nem dormi direito, Mandei um oi pelo whatsapp, mas naquela noite ele não respondeu. Foi só no outro dia, que recebi um bom dia, e então começamos a trocar mensagens, era o dia todo, mas quando chegava por volta das 19 hs, ele sumia.... No começo não me incomodou, achei que era o jeito dele mesmo, mas após alguns dias comecei achar estranho . Foi quando fui convidada para ir em um casamento de uma amiga e o convidei para ir também e ele disse que não podia, disse que tinha um " probleminha" , que precisava que eu tivesse a mente aberta. " Começou a falar que estava muito apaixonado por mim, que o momento em que me viu se apaixonou e que se apaixonou ainda mais quando fomos conversando, mas que era casado, que não podia deixar sua esposa porque tinha filhos pequenos, mas que estava muito apaixonado por mim. Senti que estava caindo, senti náuseas, tontura e não sabia o que fazer, não acreditava que estava trocando mensagem com um homem casado, me senti a pior mulher do mundo. Não consegui brigar, fiquei sem reação. Liguei para minha melhor amiga, e ela me apoiou muito, porque naquele momento eu estava apavorada, eu jamais me envolveria com um homem casado. Sei que a maioria das pessoas teriam brigado, falado um monte de coisas para aquele homem, mas eu não consegui, só me calei e quando resolvi que o melhor a se fazer era bloquear ele, vi que tinha várias mensagens horríveis. Ali ele me chamava de mulher fácil que sai pelas ruas dando bola para todo mundo e depois quer dar uma de santinha, disse que se eu fosse honesta como queria parecer, teria perguntado se ele era casado, falou tantas coisas horríveis, coisas que eu nunca pensei que poderia ouvir. Não respondi só bloquiei o número dele e chorei por dias, me culpei muito, e por vezes tive vontade de me matar, tinha a impressão que todo mundo me olhava como uma mulher que destruía casamentos sei lá, era horrível. Procurei ajuda na terapia para sair daquele sentimento horrível. Minha mensagem é para todas as mulheres que passam por uma situação de Violência procurar ajuda também, porque vivemos em um mundo que um homem mente, engana a gente e a esposa dele e ainda se sente no direito de agredir. Eu estou me livrando desse sentimento horrível, não consegui sozinha sem a terapia acho que nem conseguiria. Mas hoje tenho uma certeza eu não tenho culpa, não mereço ser enganada, e acusada de coisas que não fiz. Ninguém merece.

  • 16 de abril DIA MUNDIAL DA VOZ - VIVA A VOZ FEMININA!

    O dia mundial da Voz foi criado em 1999 como resultado de uma iniciativa de médicos, fonoaudiólogos e professores de canto que pertenciam à antiga Sociedade Brasileira de Laringologia e Voz (SBLV). Apesar da data ser criada no intuito de projetos relacionados a prevenção da saúde me faz pensar sobre quem somos nós mulheres sem a voz na sociedade. Acolhimento Mulher tem  lutado para que toda mulher tenha seus direitos garantidos, e a voz é um desses direitos. A história conta as mais terríveis violências contra as mulheres que ao longo dos anos lutaram pelos direitos de todas as  mulheres, conheça algumas mulheres fantasticas que marcaram a histórica de luta feminina: Geovana Teododo, indígena Kaigang e Sônia Vicente Cacau Gavião, “Cry Capric” também foram assassinadas enquanto lutavam pela demarcação de seus territórios. Edilene Mateus Porto. Trabalhadora rural. Acampamento 10 de maio, Alto Paraíso – Rondônia. 2016 assassinada a tiros junto com seu companheiro Isaque Dias, perto do acampamento 10 de maio, lutavam pelo direito à terra. Adna Senhora Teixeira – liderança, trabalhadora rural. Cujubim – Rondônia. 2016 assassinada com 21 facadas, por três homens, lutava pelo direito à terra. Nilce de Souza Magalhães (Nicinha), liderança do MAB. Monte Negro – Rondônia. 2016 denunciou as violações de direitos humanos cometidas pelo consórcio responsável pelas hidrelétricas do rio Madeira, o corpo de Nicinha foi encontrado no dia 21/06/2016, no lago da UHE de Jirau, amarrado a uma pedra, com as mãos e os pés atados. Cleidiane Alves Teodoro, trabalhadora rural. Monte Negro – Rondônia. 2016 do movimento de luta pela terra, seu corpo foi encontrado boiando, no rio Candeias, e a motivação do crime tem a ver com os conflitos agrários. Francisca das Chagas Silva, liderança Sindicalista e Quilombola. Amarante do Maranhão – Maranhão. 2016 lutava por uma vida mais digna para milhares de trabalhadoras/es do campo e das florestas, foi encontrada morta em uma poça de lama, estava nu, aparentava sinais de estupro, estrangulamento e perfurações. Giovana Deodoro, indígena Kaigang. Mato Castelhano – Rio Grande do Sul. 2016 Assassinada a tiros. Lutava pela demarcação do território do povo Kaingang. O processo se arrasta há mais de 12 anos. Além do homicídio outros quatro indígenas ficaram feridos. Jane Julia de Oliveira. Liderança sem-terra. Pau D´Arco- Pará – 2016 Liderança, foi uma das trabalhadoras rurais assassinada, atuava nos movimentos sociais, investigações. Kátia Martins de Souza. Liderança sem-terra. Castanhal – Pará. 2017 era presidente da Associação de Moradores do Acampamento 1º de janeiro, assassinada com cinco tiros em sua casa. Maria Trindade da Silva Costa. Liderança quilombola. Moju – Pará. 2017 líder quilombola foi encontrada morta pela família, conhecida por sua atuação à frente da comunidade Santana do Baixo Jambuaçu onde vivia. Maria da Lurdes Fernandes Silva. Itupiranga- Pará. 2017 foi assassinada dentro do projeto do assentamento UXI   por vários tiros, lutava pelo direito à terra. Marielle Franco socióloga, ativista e política brasileira. elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020,   em luta por milhares de pessoas pobres e excluídas do acesso à direitos básicos foi morta a tiros em uma emboscada,  investigações revelaram, um ano depois, que o autor dos disparos foi o  Ronnie Lessa, que fechou um acordo de delação premiada e apontou o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro,  Domingos Brazão, como um dos mandantes. Brazão nega qualquer envolvimento. Sônia Vicente Cacau Gavião, “Cry Capric”. Indígena. Amarante do Maranhão, morreu em decorrência de atropelamento causado por um caminhão madeireiro, na cidade de Amarante do Maranhão, perto da Terra Indígena Governador, os indígenas atribuem a morte em represálias à atuação do povo Gavião contra práticas ilegais de extração de madeira dentro de seu território. Após todas essas violências, poderíamos recuar e nos esconder no silêncio, mas não NINGUÉM IRÁ NOS CALAR VIVA A VOZ FEMININA!

  • 40 ANOS DE CEDAW: Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminaçãocontra a Mulher

    São 40 anos de luta pelo fim da discriminação contra a Mulher, buscando a isonomia, a igualdade e a equidade entre os gêneros, em uma realidade de séculos de patriarcado. Patriarcado: sistema em que homens mantêm o poder primário e predominam em funções de liderança Foi no século XX, especialmente no período pós-guerra, marcado pelo processo de emancipação da mulher, com a inclusão feminina no mercado de trabalho, permeada pelas reivindicações de igualdade que foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher – CEDAW (Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women). E no Brasil foi em 31 de março de 1981 que a Convenção foi ratificada pelo Congresso Nacional e em 1994 o Brasil se comprometeu em garantir os direitos a todas as mulheres. A discriminação contra a mulher é definida no artigo 1º da Convenção, como “toda distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultado prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher, independentemente de seu estado civil com base na igualdade do homem e da mulher, dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural e civil ou em qualquer outro campo”. O fato é que muito se alcançou em relação aos direitos das mulheres e muito ainda precisa ser alcançado, trazer as discussões das conquistas e das necessidades para a sociedade é de extrema importância, acreditamos que a educação é uma das ferramentas fundamentas para a mudança e a prevenção de violências contra as mulheres.

  • LEI 14.717/2023 GARANTE PENSÃO ALIMENTICIA PARA ORFÃOS PELO FEMINICIDIO

    A Lei garante um salário-mínimo mensal para órfãos de mulheres vítimas de feminicídio, o valor deve ser dividido entre os filhos com idade inferior a 18 anos. É garantido o recebimento mesmo que o feminicídio tenha ocorrido anteriormente à publicação da lei. Regras: Benefício deve ser concedido a órfãos com renda familiar mensal per capita de até 25% do salário-mínimo, e com idade inferior a dezoito anos. Será negado o recebimento do benefício “a criança ou o adolescente que tiver sido condenado, mediante sentença com trânsito em julgado, pela prática de ato infracional análogo a crime como autor, coautor ou partícipe de feminicídio doloso, ou de tentativa desse ato, cometido contra a mulher vítima da violência. O benefício poderá ser concedido provisoriamente antes da conclusão do julgamento do crime se houver indícios de que houve feminicídio. Se for decidido pelo juiz, após trânsito em julgado, que não houve feminicídio, o pagamento será imediatamente suspenso, mas os beneficiários não serão obrigados a devolver o dinheiro já recebido, a não ser que seja comprovada má-fé. O eventual suspeito de autoria ou coautoria do crime não poderá receber ou administrar a pensão em nome dos filhos. O projeto também impede o acúmulo da pensão com outros benefícios da Previdência Social. O pagamento será mediante requerimento, sempre que houver fundados indícios de materialidade do feminicídio, na forma definida em regulamento, vedado ao autor, coautor ou partícipe do crime representar as crianças ou adolescentes para fins de recebimento e administração da pensão especial" No caso de óbito ou maioridade do beneficiário da pensão especial, a cota será reversível aos demais beneficiários Mesmo que o menor dependente da vítima de feminicídio tenha direito a ser indenizado pelo agressor ele fará jus ao recebimento da pensão especial. As despesas decorrentes do disposto nesta Lei serão classificadas na função orçamentária Assistência Social e estarão sujeitas a previsão nas respectivas leis orçamentárias anuais Bibliografia: https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/filhos-de-vitimas-de-feminicidio-terao-direito-a-pensao-especial

  • Balanço MARÇO 2024

    Chegando ao fim do mês de março, MÊS DA MULHER, que deve servir como o mês de efetivação da nossa luta por DIREITOS e contra tantas violências que infelizmente as mulheres ainda são alvo, não podemos deixar de comemorar pontos importantes: Entrega do Primeiro Relatório Nacional Salarial, A prisão de Robinho, A prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, O lançamento da campanha Lei do FEMINICIDIO, A efetivação da Campanha Não é Não. Mas como sempre a luta continua, porque não aceitarmos nada mesmo que o fim de qualquer tipo de violência contra mulheres de todo mundo. Ao mês de março também foi marcado por muitas coisas ruins para as mulheres, ver Daniel Alves pagar para se livrar da pena pelo crime horrível de estupro é um tapa na cara da sociedade e um desrespeito a todas as mulheres, ver CUCA em um cargo tão importante após se safar do seu crime é um absurdo. O fato é que a história está sendo escrita e nossa voz gritando por uma vida digna para as mulheres é necessária o tempo todo. Neste mês de março ACOLHIMENTO MULHER convida VENHA GRITAR PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES! SIGA NOSSA PÁGINA, SE INSCREVA NOSSO SITE www.acolhimentomulher.org e divulgue para que mais mulheres tenham informações dos seus direitos. Vc pode fazer a diferença!

  • Carrego no meu coração a dor de ter crescido em um lar cheio de violência ( autor ocultado)

    Olá. Mulheres, eu quis contar minha história porque após muitos anos aprendi que escrever ou falar pode trazer alívio as dores que carregamos, e existe dores que parece que nunca somem né. A gente vai vivendo com aquela dor sabe, tem dias que esquecemos dela, acordamos cedo, vamos para o trabalho, chegamos em casa e tem tanta coisa para fazer que o dia passa e nem lembramos daquilo, as vezes isso acontece por dias, semanas e até mesmo meses. Mas aí acontece alguma coisa que traz toda aquela dor de volta, não é uma tragédia, ou uma coisa enorme que mudou o mundo, está mais relacionado a comportamentos repetitivos daquela pessoa que só sabe machucar e então ¨BUMMMM¨, EXPLODE A DOR. Em algumas situações eu saio e faço de conta que não percebi, em outras desperta minha revolta e eu vou reagir não aceitando mais aquela situação, e ai vira uma confusão porque a pessoa se faz de vítima. Eu não tenho a pretensão de que a vida é perfeita e que não teremos problemas, mas tenho certeza que agressores tornam tudo mais dificil e eu gostaria de poder apagar minhas lembranças de uma infância e adolescencia roubada, por crescer em um lar de violências entre um casal, que machucou todos os seus filhos e destruiu qualquer possibilidade que continuidade de convivio familiar harmonico. Tenho uma amiga que sempre me diz, as pessoas olham para idosos e só veem a pessoa debilitada que precisa de cuidados, como se agressores não envelhecessem. E isso é a mais pura verdade, então é difícil de se defender de quem passou a vida toda fazendo maldades e agora continua igual, com a diferença de que hoje tem a saúde debilitada, e eu tenho que cuidar. Meu genro sempre fala : ¨preste atenção nas pessoas que ninguém quer ir visitar, ninguém quer por perto, ¨alguma coisa tem ¨, porque pessoas boas todos querem ajudar e ficar perto nos bons e maus momentos. Eu vim aqui para desabafar sabe, não é para agredir e nem expor ninguém, é para desabafar mesmo, porque eu tenho filhos e netos lindos e maravilhosos, e se minha vida fosse conviver só com eles eu teria que ajoelhar todos os dias e agradecer a Deus,  mas essa não é a minha realidade, tenho que conviver com a pessoa que me machucou durante minha infância e adolescência toda, porque ela precisa de cuidados e pior não mudou nada, continua machucando sem pensar duas vezes e adora fazer isso,carrego no meu coração a dor de ter crescido em um lar cheio de violência, meus pais não se entendiam, era uma guerra, com violência física, emocional entre eles, foi uma vida de abandono emocional e muita insegurança, eu e meus irmãos crescemos vendo os dois se agredirem de todas maneiras possíveis e com o tempo essas agressões iam chegando para cada um de nós, nem sei quantas vezes minha mãe mandou cada um de seus filhos embora de casa, apanhávamos de ficar com marcas pelo corpo, e éramos abandonado, xingados e desprezados o tempo todo, meu pai vivia em um mundo paralelo, não batia, mas também não estava presente, não defendia nenhum de nós, trabalhava, bebia, usava drogas, batia na minha mãe e sempre pregava a moral e os bons costumes o tempo todo e é assim até hoje. ¨cheio dos discursos ¨, hoje eles não moram juntos e eu percebo que isso foi bom porque quando visito meu pai ele me trata mil vezes melhor do que quando ele viva com a minha mãe. É muito difícil sabe, minha vontade é de mudar para um lugar muito longe, e nunca mais ser encontrada, mas não posso porque para isso teria que ficar longe de meus filhos e netos, que são a melhor coisa do mundo. A Lei diz que tenho que cuidar de quem nunca cuidou de mim, de quem me bateu durante toda minha infância e adolescência, de quem me expulsou de casas muitas vezes durante toda vida, de quem destruiu nossa família com fofocas, maldades e mentiras, e isso não é fácil, porque até hoje essa pessoa continua a fazer isso, e com um dom incrível consegue fazer com que todos pensem que é uma pobre vítima abandonada, mesmo sendo feito de tudo, e pior adora dificultar tudo para parecer que está sem cuidados.

  • Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios Decreto nº 11.640/2023

    Criado em em 16 de agosto de 2023, o Pacto envolve várias áreas do governo federal com a coordenação do Ministério das Mulheres, prevê a adesão de estados e municípios e a participação do conjunto da sociedade. Tem como objetivo ser o instrumento de articulação e operacionalização de enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Possue três eixos: PREVENÇÃO PRIMÁRIA - ações planejadas para evitar que a violência aconteça e que visem a mudança de atitudes, crenças e comportamentos para eliminar os estereótipos de gênero, promover a cultura de respeito e não tolerância à discriminação, à misoginia e à violência com base no gênero e em suas interseccionalidades, essas ações visam construir relações de igualdade de gênero, envolvidas as ações de educação, formal e informal, com a participação de setores da educação, da cultura, do esporte, da comunicação, da saúde, da justiça, da segurança pública, da assistência social, do trabalho e do emprego, dentre outros; PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - ações planejadas para a intervenção precoce e qualificada que visem a evitar a repetição e o agravamento da discriminação, da misoginia e da violência com base no gênero e em suas interseccionalidades. São desenvolvidas por meio das redes de serviços especializados e não especializados nos setores da segurança pública, saúde, assistência social e justiça, dentre outros, e apoiadas com o uso de novas ferramentas para identificação, avaliação e gestão das situações de risco, da proteção das mulheres e da responsabilização das pessoas autoras da violência; PREVENÇÃO TERCIÁRIA - ações planejadas para mitigar os efeitos da discriminação, da misoginia e da violência com base no gênero e em suas interseccionalidades e para promover a garantia de direitos e o acesso à justiça por meio de medidas de reparação, compreendidos programas e políticas que abordem a integralidade dos direitos humanos e garantam o acesso à saúde, à educação, à segurança, à justiça, ao trabalho, à habitação, dentre outros

  • 08 de março 2024 dia de LUTA ! 💪

    Dia Internacional da Mulher💪 A data é símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram no século XX. E segue hoje como o dia de reafirmar os Direitos da Mulher! Apesar das grandes vitórias já conquistadas, não podemos descuidar porque já sabemos " Basta uma crise política, econômica e religiosa para que e os direitos das mulheres sejam questionados " ( Simone de Beauvoir). Com a aplicação da Lei Maria da Penha, muita justiça foi feita em casos que mulheres foram vítimas de agressores cruéis, porém ainda vivemos em um mundo onde meninas e mulheres sofrem mutilação de órgãos genitais, são obrigadas a usar determinadas roupas para não serem condenadas a morte, um mundo onde algumas meninas não podem ter acesso a educação. Ainda vivemos em um País que a cada dois minutos uma mulher é vítima de Violência doméstica, quatro feminicídios aconteceram por dia ,e a cada 24 horas duas mulheres sofreram abuso sexual . Então já sabemos que o DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES É UM DIA DE LUTA 💪 CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES! ACOLHIMENTO MULHER TE CONVIDA! LUTE, RESISTA, NÃO FIQUE CALADA ! Nos ajude a defender nossas mulheres!

  • DIA NACIONAL DE LUTO PELAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

    Você sabia ? Que o dia 07 de março é O DIA NACIONAL DE LUTO PELAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA? A data tem como objetivo mostrar a importância da nossa luta em defesa dessas vítimas. A violência doméstica é inadmissível, atinge mulheres, crianças e idosos em todo mundo, três a cada dez brasileiras já sofreram violência doméstica, e a cada dois minutos, uma mulher é vítima de violência doméstica no Brasil. MULHERES DENUNCIEM! Se você sofre violência doméstica ou conhece alguém que sofre use o Canal de denuncia 180, a denuncia pode ser anônima e você pode estar salvando uma ou mais vidas

  • 8 de março é o prazo para que as empresas com 100 ou mais funcionários realizem o preenchimento do Relatório Salarial.

    O que é declaração de igualdade salarial? Durante anos mulheres sofrem com a desvalorização salárial, é um fato que em muitas empresas o salário do homem é maior mesmo quando ambos possuem a mesma formação e exercem exatamente as mesmas funções, e é que por conta disso que precisamos participar da luta do fim dessa desigualdade. Vamos ficar de olho ! As informações do relatório salário serão utilizadas para a verificação da existência de diferenças salariais entre mulheres e homens que ocupam o mesmo cargo. 8 de março é o prazo para que as empresas com 100 ou mais funcionários realizem o preenchimento do Relatório Salarial. Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério das Mulheres atende ao que determina o Decreto nº 11.795/2023, publicado em novembro do ano passado para regulamentar a Lei nº 14.611, de 2023. Documento que assegura que os funcionários de uma empresa que exerçam a mesma função ou trabalho devem ganhar a mesma remuneração — independente de gênero, etnia, origem ou idade. As empresas devem fazer o preenchimento ou retificação do Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios do Primeiro Semestre de 2024 até o dia 08 de março 2024, no https://servicos.mte.gov.br/empregador/#/, e devem publicar em seus sites eletrônicos, nas redes sociais ou em instrumentos similares, garantidindo a ampla divulgação para os seus empregados, colaboradores e público em geral, o Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios que foi disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. As empresas que não atenderem a determinação de publicação do relatório de transparência salarial e de critérios remuneratórios, como determina a Lei nº 14.611/2023, terá aplicada uma multa administrativa cujo valor corresponderá a até 3% da folha de salários, limitado a 100 salários-mínimos, além de multas em casos de discriminação salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens. Se for verificada a desigualdade salarial, serão notificadas por meio da Auditoria-Fiscal do Trabalho para elaborarem o Plano de Ação no prazo de 90 dias, com a participação de entidade de classe. Também está disponível o canal para que as empresas tirem dúvidas: igualdadesalarial@trabalho.gov.br. Bibliografia: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/noticias-e-conteudo/2024/Fevereiro/prazo-para-entrega-do-relatorio-de-transparencia-salarial-termina-nesta-quinta-feira-29    acesso 01.03.2024 https://servicos.mte.gov.br/empregador/#/ acesso 01.03.2024 https://www.gov.br/agu/pt-br/comunicacao/noticias/agu-garante-na-justica-aplicacao-das-normas-que-regulamentam-igualdade-salarial-entre-homens-e-mulheres acesso 01.03.2024

  • NOME SOCIAL UM DIREITO GARANTIDO POR LEI

    o Decreto 8.727/2016, garante o uso do nome social na administração pública da União. O nome social deve estar nos documentos oficiais, como crachás, fichas e publicações do Diário Oficial da União. Nos formulários e sistemas de registro de informações também devem constar o campo “nome social”, o decreto, também garante o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal, o nome social é o modo como a pessoa se autoidentifica e é reconhecida, identificada e denominada na sua comunidade e meio social uma vez que o seu nome civil não reflete, necessáriamente, a sua identidade de gênero. Não se identificar com o sexo do nascimento e ser impedida ou impedido do direito de adequar seu corpo, sua identidade e sua vida à sua identidade de gênero podem ocasionar um enorme sofrimento psíquico acentuado pela discriminação social. NEGAR O USO DO NOME SOCIAL EM DOCUMENTOS OU DURANTE O ATENDIMENTO É CONSIDERADO DISCRIMINAÇÃO E CRIME DE PRECONCEITO. Não basta que as instituições tenham o campo de inclusão do nome social nos formulários, é necessário que os profissionais sejam treinados para a utilização correta do mesmo durante todo o atendimento. O número de relatos de pessoas que tiveram o nome social incluso no documento, mas que foi tratado pelo nome de nascimento é enorme e as justificativas são diversas e absurdas : ¨Não sei o que significa dois nomes nos formulários¨ ¨Não sei qual é o nome social ¨ ¨Não concordo com o uso do nome social ¨, O preconceito precisa ser combatido o tempo todo, vivermos em uma sociedade que julga o que não é para ser julgado, vivemos em tempos que se mata por não concordar com o direito do próximo de se vestir, se apresentar ou autodenominar como se identifica, provocando o crime de ódio. Os agressores que comentem esse tipo de crime são incapazes de aceitar diferenças, sejam elas relacionadas à raça, religião, orientação sexual, deficiências físicas ou mentais, nacionalidade ou identidade sexual, simplesmente odeia o diferente. Um crime perverso que machuca as relações sociais, e está ligado ao comportamento preconceituoso ensinado, com raízes culturais. Infelizmente o Brasil é o líder mundial de violência contra transgêneros, em média, são assassinadas anualmente 121 pessoas trans, de acordo com levantamento da Antra Brasil. Oitenta por cento das vítimas têm menos de 35 anos. Bibliografia: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Folders/cartilha_nome_social.pdf acesso 15.02.2024 https://www12.senado.leg.br/institucional/responsabilidade-social/equidade/equidade-eventos/eventoequidade?id=retificacao-do-registro-e-nome-social-sao-conquistas-da-comunidade-trans acesso 15.02.2024 https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/vida-de-transexuais-no-brasil-e-marcada-por-preconceito-e-violencia/transexuais-sao-alvo-de-preconceito-violencia-e-assassinatos acesso 22.02.2024

  • A Lei 14.457 estabelece o Programa Emprega + Mulheres

    Desde 21 de março de 2023, todas as empresas com CIPA precisam, obrigatoriamente, ter um Canal de Denúncias. A empresa que você trabalha tem CIPA? Se tem ela é obrigada a ter um CANAL DE DENÚNCIAS ANÔNIMO para casos de assédio sexual e outras violências o local de trabalho. E o Canal deve ser amplamente divulgado na empresa. E este canal não pode ser substituido por nenhuma outra ação. A empresa também precisa implementar medidas de prevenção e combate ao assédio sexual e outras violências no ambito do trabalho. Com ações anuais para 100% da equipe !

bottom of page