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Nosso apoio à paz em Gaza


Recebemos com esperança a notícia de um cessar-fogo/acordo de paz em Gaza, após 15 meses de um conflito brutal que deixou dezenas de milhares de vidas destruídas, comunidades despedaçadas e um sofrimento humano profundo. 


Mesmo assim, sabemos que infelizmente a paz anunciada ainda é frágil, marcada por incertezas, desconfianças e pelas consequências devastadoras da guerra. 



As mulheres e meninas: quem carrega uma parte desproporcional do peso

• O número de mulheres mortas em Gaza é altíssimo. Só nos primeiros meses do conflito, estimativas da ONU apontavam dezenas de milhares de mortes entre civis palestinos, nas quais mulheres e crianças estavam entre a maioria. 

• Muitas mulheres foram deslocadas de suas casas, perderam entes queridos, tiveram que abandonar filhos e filhas, vivem em abrigos ou em condições muito precárias. A insegurança de não saber se vão ter acesso a água, comida, remédios, proteção, etc., é brutal. 

• As liberação de reféns mulheres também mostra uma faceta desse sofrimento, bem como o impacto psicológico duradouro da violência — cicatrizes que demoram para cicatrizar, quando é que cicatrizam. 



Nossa posição: apoio, solidariedade e ação


Nós, do [nome do projeto / sua organização / coletivo / pessoal], queremos expressar:

1. Solidariedade com todas as mulheres que sofreram — as que perderam entes, as que perderam lares, as que foram deslocadas, feridas ou presas, as que vivem com medo. Cada uma delas importa, cada uma de suas histórias conta.

2. Apoio à paz duradoura — não basta o cessar-fogo momentâneo: é preciso reconstrução, cuidados psíquicos, garantia de acesso a alimentos, saúde, segurança e dignidade. Que este acordo seja o início de algo que respeite os direitos humanos, sobretudo das populações mais vulneráveis, como mulheres e crianças.

3. Pressão pela justiça — que responsabilize quem violou direitos, que proteja quem está vulnerável, que impeça novos ciclos de violência. Que não se esqueça da reparação, da memória, do cuidado.

4. Reflexão e ação comunitária — que possamos aprender com isso: promover empatia, educar sobre conflitos, apoiar organizações humanitárias que atuam em Gaza ou que favoreçam mulheres vítimas de guerras, e também nosso papel como cidadãos/es colando vozes em prol da paz.

 
 
 

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